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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Racional

Diante de tantas tristezas eu não choro
Diante de tantas dificuldades eu não imploro
Diante de algum compromisso eu não demoro

A frente de um desafio eu encaro
Não tenho luxo por que é muito caro
Eu sou o unico um ser muito raro

Mais sou como você uma pessoa normal
Completamente esquisofrenico racional
Que perde seu tempo enfrete a uma folha de jornal

Minha pequena menina

Lá vem a minha pequena menina
O combustivel da minha vida minha naftalina
Que me faz sorrir como um louco

E ela passa e logo ela vai retornar
Para que todas as noites eu possa lembrar
Que todo amor do mundo para ela é pouco

Diante de tantas palavras eu fico mudo
Lhe oberservando por cima do muro
E esperando a proxima chance para ver ela passar

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Por que?

Por que não posso viver na TV?
Pelo menos lá eu irei ter um final feliz
Por que eu é que tenho que esperar por você?
Se eu que sou o mestre e você o aprendiz

Por que você diz que eu não tenho humor?
Se todos os outros riem da minha piada
Por que você não me da meu devido valor?
Mais a resposta é que você não sabe nada

Poeta morto

Eu já não sinto mais prazer alegria e dor
Eu já não sinto o toque suave do seu amor
E em mim já não corre nenhuma gota de suor

Eu já não sinto mais vontade de ler
Eu já não tenho minhas mãos para escrever
E em minha boca já não existe língua para eu poder dizer

Agora o que me resta é só esse desgosto
De não poder estampar um sorriso largo em meu rosto
Por que a cada dia que passa fica evidente que eu estou morto

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ladeira

Eu desci a ladeira dessa vida e não perdi o embalo
Pois acordo cedo todos os dias com o cantar do galo
E cada raiar do sol o meu suor sela meu destino

Então faço meu mapa e por esse caminho eu trilho
Para encontrar meu Eldorado ou se tornar um andarilho
E cada raiar do sol o meu suor sela meu destino

E o relógio é quem marca meu compasso
Por que só eu estou fardado a fazer o que faço
E cada raiar do sol o meu suor sela meu destino

Analfabeto

A minha mão tremula não pega mais a caneta
Pois tentei pegar o tinteiro e espalhei toda a tinta preta
Mas seu eu pudesse escrever não saberia qual seria a receita

Mais escrevo meu livro e o registro na memória
Para quando eu voltar a escrever eu não esqueça dessa história
Que será recheada de amor ódio intrigas e glorias

Mais se não poder escrever essa historia eu irei contar
Talvez faça uma peça para que alguém famoso poder atuar
E não concordo com que os outros dizem que analfabeto não possa criar

Homem

Nas esquinas da vida eu ouço uma canção
Essa canção é sua voz que me guia para uma direção
Então caminho pela a estrada do seu grande coração

E saber que a minha maior recompensa é seu sorriso
Que nas horas de panico se transforma em meu refugio abrigo
E eu que não vejo mais nada nesse mundo além do meu umbigo

Mais retomo a minha jornada para um novo amanhecer
Para ter um novo motivo e um sentido para poder lhe escrever
Por que esse é um dos prazeres que eu ainda desfruto no meu viver